segunda-feira, 22 de junho de 2009

Recordar é viver – quando vale a pena dar o bote

Vez ou outra é gostoso rever pessoas interessantes que passaram por nossas vidas. Quando eu tinha uns 19 anos conheci uma adorável garotinha que na época estava na flor dos seus 15 aninhos, além de muito simpática a moça era uma delicinha, foi um ato de pedofilia justificável pois não tinha como eu não sair com aquela garota.


Ficamos juntos por algumas vezes e como um jovem guerreiro logo desapareci partindo aquele pequenino coração. O tempo passou e a pouco tempo pude reencontrá-la no orkut, adicionei ela ao MSN e retomamos a amizade, sempre relembrando como era gostoso o tempo que passamos juntos.


Sábado sem nada para fazer resolvi ligar e marcar um encontro, uma daquelas ligações objetivas, “Oi tudo bom? vou passar hoje a noite ai para te ver...” e assim foi feito, por volta da meia noite e meia estávamos lá, frente a frente após seis anos, fiquei perplexo ao ver a mulher em que aquela garotinha tinha se transformado, nos abraçamos por alguns longos minutos e entramos no carro.


Conversamos sobre o passado, os acasos da vida, a arte dos encontros e desencontros e por fim nos beijamos, olhei no fundo dos seus olhos vendo neles ainda aquela garotinha de anos atrás, a afaguei em meus braços e vivemos este romance por mais algumas horas, nos despedimos e parti.


Certamente foram momentos únicos mas que acabam, causam até uma certa sensação de vazio para os que incorporam o clima do momento, entretanto a vida é assim, o coração guerreiro é forjado para suportar estas baixas, logo para evitar desgastes neste peito faço uma ligação com o próximo post - quando vale a pena dar o bote.

Nenhum comentário: