segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A satisfação da guerra é individual

Na guerra é raro se ter um soldado combatendo sozinho, geralmente é formado um grupo de soldados para que se protejam uns aos outros e para que batalhem juntos. O mesmo acontece com os guerreiros da noite que juntam seus exércitos e saem para os campos de batalha, entretanto é triste ver um dos seus soldados jogando contra os seus aliados.
Pensando nisso podemos observar que grandes heróis de guerra dos filmes sempre guerrearam sozinhos, talvez até contaram com ajuda de amigos, mas sempre idealizaram e cumpriram seus objetivos por méritos próprios, tais como Rambo, Magaiver, Chuck Norris, James Bond... entre outros que foram traídos por seus companheiros mas não podiam desistir da missão, tinham que terminar a guerra e combateram sozinhos.
Infelizmente este final de semana soube o que é ser traído pelo seu exército. Estávamos no campo de batalha bebericando e flertando, procurando alguma caça para obter alguns minutos de romance quando avistei duas vitimas em potencial, logo escalei um dos companheiros mais habilidosos para efetuar o abate em conjunto, o famoso 2x2. Demos inicio ao ataque com grande êxito, as moças foram receptíveis e tudo se encaminhava para o sucesso da missão quando tive que me retirar por alguns instantes (a vodka me deu uma mijadeira) confiando a guarda das presas ao meu companheiro.
Já fui muito alertado sobre “maldito do homem que confia no homem”, entretanto fui despreocupado mas ao voltar tive minha decepção, o guerreiro escalado estava flertando minha caça e já posicionara a caça remanescente para outro guerreiro - filha da puta – falava eu por dentro enquanto o miserável me dizia que eu tinha perdido a caça, imediatamente dei-lhes as costas e fui para o outro lado do salão.
Neste momento tive uma pequena depressão, recaiu sobre mim uma baixa estima ao ver meus companheiros “atravessando” minha caça – oras onde é que está hombridade, aqueles que deveriam lutar comigo estavam tramando contra mim – sim... precisei de uns 15 min de reflexão até ver a que a justiça tinha sido feita, o guerreiro justo nunca cai, as caças que estavam com eles conseguiram se esquivar e estavam ali, logo a minha frente.
Que satisfação! não tentei o aprouxe novamente nestas mas só de saber que os traidores tinham tomado “toco” já bastara para me encher de forças e ir a caça sozinho e cumprir com a minha missão, gritei para o guerreiro dentro de mim – Vá! Entre nesta pista e ataque a primeira moça que ver pela frente - empunhei minha garrafa de água (sim...água... pois coragem eu já tinha de sobra só me faltava consciência...) e me entranhei pelo salão realizando logo dois ataques sendo os dois bem sucedidos.
Neste final de semana aprendi mais uma lição, não guardarei rancor dos meus companheiros, eles estarão comigo na próxima caçada entretanto não vou deixar que o brilho da guerra se apague por causa de terceiros, a caçada é para todos, guerreiros saem às ruas para bebericar, flertar, sorrir, dançar e se divertir, a missão é individual para cada guerreiro, se um dos soldados não entrar para guerra não há problemas pois eu estarei lá e cumprirei com destreza a minha missão.

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