
A arte da guerra é um aprendizado constante, quando você pensa que o controle da situação as coisas mudam e fica claro a necessidade de mudar de tática, construir novos meios para alcançar seu objetivo.
Mesmo entediado das mesmas baladas resolvi ir no local de sempre, território mais do que explorado, confortável para o guerreiro que sai sozinho, lá empunhei meu copo na mão e comecei a andar pelo salão.
As ultimas noites tem sido diferente, a falta de compromisso com o approach começou a me tornar um guerreiro indiferente, talvez a auto confiança acabou me fazendo perder o “time”, e entre um giro e outro no salão nada acontecia.
Certo momento encontrei outro guerreiro solitário, já o conhecia de outras pelejas mas nunca o acompanhei em uma batalha, entretanto esta noite resolvi o acompanhar, como não estava abatendo nada mesmo indo sozinho talvez o 2X2 trouxesse mais sorte.
Em poucos minutos pude constatar como eu estava sendo indiferente com a guerra, em poucos passos olho para o lado e aquele rapaz não tão bem afeiçoado já estava no ouvido de uma vitima, poucas palavras alguns risos e o abate, 1 ponto para os visitantes 0 para o de casa.
A noite foi passando e pude presenciar o entusiasmo daquele guerreiro, que passeava entre belas e medianas e via sua agenda de telefones se multiplicando entre um abate e outro, confesso que isso feriu o meu brio, oras onde foi parar o espírito guerreiro? A chama se apagou?
No final da noite tentei uma reação, consegui alguns telefones e abati uma vitima, resultado nada expressivo diante do amigo guerreiro a quem não dei o devido crédito, reconheci minha soberba e observei, algo que costumava fazer e equivocadamente perdi o costume, observei o amigo guerreiro, observei seu plano de ataque, conversei abertamente sobre táticas de guerra e angariei novos conhecimentos.
Que os deuses da guerra estejam conosco, dando sabedoria para continuar a pelejar.