quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O arrebento de CARNAVAL – reencontro as velhas origens

Como um menino de dez anos que vai pela primeira vez ao Hopi Hari, era assim que me sentia dentro do carro a caminho do carnaval, pela primeira vez em anos eu estava fazendo algo que realmente eu queria, amigos no carro dando risadas em uma estrada desconhecida todos na mesma expectativa, chegar e ir para o arrebento!

Chegando no carnaval me senti um tanto deslocado, tímido talvez por causa do meu novo status, reclinei-me em uma mureta e admirei aquele mar de pessoas brincando, bebericando, e flertando, tudo muito espontâneo mas diferente para mim, a verdade é que a dinâmica da guerra quando se está solteiro é totalmente diferente de quando se é compromissado, o approach é rápido, mais descarado, são ataques rápidos e fulminantes.

Observei por alguns instantes aquela nova realidade e parti para o primeiro bote, ainda fora de forma não obtive êxito na primeira tentativa, parei por alguns instantes e reestruturei minha tática, pedi a um dos companheiros que estavam comigo que me ministrasse palavras de encorajamento e assim parti para o segundo bote e agora sim, assimilada a nova dinâmica com maestria obtive êxito, amigos o carnaval começou!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O arrebento do CARNAVAL – O divisor de águas

Refleti por algumas horas e tomei a decisão, já que seria algo inevitável porque postergar e correr o risco de fazê-lo tarde de mais, então me preparei para fazer do melhor modo possível, pois afinal não era justo ser rude com alguém que também me proporcionou ótimos momentos, que foi uma boa companheira mas que infelizmente não estava compatível com os meus anseios neste momento.

Fui ao seu encontro, olhei nos seus olhos e disse que teria de partir, que queria ser livre novamente, que estava ciente do risco de me arrepender mas que tinha que fazer aquilo por mim, teria que dar uma chance para eu me conhecer. Ela surpresa e com os olhos cheios de lagrimas partiu, sei que foi um golpe duro para ela mas me conforto sabendo que fiz o que deveria ter feito.

Aqui então teremos um divisor de águas, o guerreiro comprometido volta ao seu sono enquanto desperta um novo guerreiro, este revigorado após um longo período de hibernação, sedento por novas conquistas.

Chega de medo, empunhe suas armas que a festa começa agora!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Carnaval – e agora o que fazer?

“E ai meu blz? Arrumei uma casa lá em Minas (o nome do Estado já diz tudo “minas!!!”) para agente ficar no carnaval, cidadezinha pequena o carnaval lá vai bombar...”

Um simples convite como este faz com que os guerreiros comprometidos repensem o motivo de sua existência. Como é sabido por todos, o carnaval é aquela tradicional festa onde tudo acontece, é a época em que todos os deuses da guerra descem a terra e espalham amor e alegria por todos os cantos, e nós guerreiros sabemos disso, entretanto o que fazer com aquele pequenino acessório de sorriso cintilante (namorada /noiva) para que ela não transforme essa época de alegria em um momento de frustração.

Tenho de confessar algo, faz exatamente oito anos que eu não passo um carnaval solteiro, isso com certeza limita o aproveitamento da festa, ficamos limitados a uma ou duas noites, sempre em bailinhos próximo de casa, isso quando a mulher não inventa de ir viajar, ai companheiro... você se ferrou, vai passar o resto do ano escutando belas histórias do carnaval dos seus companheiros enquanto se lembra do seu feriado de carnaval na praia com a sogra, é uma dura realidade mas acontece.

Uma solução de alto risco é pedir um tempo nas vésperas do carnaval, isso é como colocar um out-door na testa dizendo “vou sair pro arrebento” e ela vai se permitir a sair no arrebento também, existem pessoas que encaram isso com naturalidade mas se o seu sentimento de posse for muito grande essa pode não ser uma boa opção.

Podemos analisar mais três opções, a primeira já citada anteriormente é aceitar sua condição e passar o carnaval com a sogra (não preciso entrar em detalhes de como será empolgante seu feriado), a segunda opção é não viajar, ficar em casa para poder pelo menos curtir uns bailinhos mais próximos ou a terceira e mais radical largar de vez da mulher e cair na folia, mas para isso tem que ter a plena certeza do que se quer pois se não pode haver frustrações futuras.

Bem companheiros, disse a alguns tópicos a trás que estava em meios parar terminar com a mulher. Não o fiz, cedi ao ver o choro daquela jovem... agora tenho dois dias para pensar qual será o meu futuro, e qual será o tema do próximo post “Feriado com a sogra em Praia Grande” ou “O arrebento do CARNAVAL!”.

Que os deuses da guerra estejam conosco, dando sabedoria aos tolos, abrindo os olhos dos cegos e enchendo de alegria o coração do guerreiro nestes dias de festa.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Balada country também é uma opção



São Paulo realmente é uma cidade que fascina pelo seu mix de opções para quem procura algum tipo de diversão noturna, são diversos tipos de restaurantes, bares, casas de espetáculos e baladas, e quando falo em São Paulo englobo também a grande São Paulo, ABC e Vale do Paraíba que são lugares razoavelmente próximos e de fácil acesso que acabam se tornando também ótimas opções para quem procura algo diferente.


Este final de semana resolvemos dar um tempo nas tradicionais baladas psy e rock in live, para ir ao Estância Alto da Serra! Rs rs sim amigos, essa simpática balada country que nos propicia coisas bem diferentes do que costumamos ver nas baladas da “cidade grande”.


Sem sombra de dúvida é uma das casas mais bonitas que eu já vi, uma ótima estrutura com bares, restaurantes, banheiros bem distribuídos, áreas para shows, em síntese um lugar muito agradável isso sem falar das belas cowgirl ´s, lá não existe a famosa “dama do camarote” inacessível para muitos, lá são todas iguais, talvez não usem aqueles belos vestidos que a mamãe comprou no shopping mas em compensação desfilam toda sua beleza com aquelas calças jeans apertadas e os belos decotes que aparecem entre os botões de suas camisas listradas.


Sem deixar os velhos costumes de lado eu e meus companheiros adquirimos no bar por uma pechincha uma bela garrafa de smirnoff e algumas latinhas de energético, preparados, conseguimos uma mesa próximo a pista de dança e ficamos lá arriscando alguns passinhos de dança, cantando, bebericando, flertando e rindo.


Não sei se é o lugar, mas lá constatamos que é mais tranqüilo efetuar os aprouxes, as donzelas são mais receptíveis as investidas isso quando não são elas que vão a caça, o que não deixa de ser interessante.


Guerreiros, após essa recomendação desejo a todos uma ótima sexta, fartura nas caçadas e que o deus da guerra esteja conosco nesta difícil jornada provendo nossa falta jargões e nos encorajando sem o auxilio da bebida.